A perseguição religiosa aos cristãos tem se diversificado ao longo dos anos, com o aumento gradativo da intolerância através de medidas restritivas, como por exemplo a que foi tomada no Sistema de Saúde Phoebe Putney da Geórgia, Estados Unidos, contra o ministério internacional Gideões.
Conhecido por sua atuação em mais de 200 países do mundo, Gideões Internacionais é um ministério fundado em 1898 após o encontro de dois empresários chamados Samuel E. Hill e John H. Nicholson.
O trabalho pioneiro deles propiciou a criação de uma rede missionária responsável pela distribuição de bíblias em diversos locais como escolas, hospitais, repartições públicas civis e militares, hotéis e até em motéis.
Estima-se que, ao todo, até 2015 o projeto missionário já havia distribuído 2 bilhões de cópias da Bíblia em todo o planeta, um feito gigante, considerando que não basta apenas imprimir exemplares do livro sagrado, sendo preciso também haver uma logística de distribuição e acesso aos lugares mais fáceis e difíceis, com voluntários para fazer o serviço.
Alegações
Durante a pandemia do novo coronavírus, no entanto, o Sistema de Saúde Phoebe Putney restringiu o acesso dos Gideões nos hospitais da Geórgia, distribuídos ao todo em 40 regiões.
O que até então parecia uma política de controle sanitário para a não propagação do coronavírus, no entanto, se mostrou algo discriminatório contra a pregação cristã, pois a restrição permaneceu desde então, segundo informações do The Daily Wire.
Agora, a alegação dos administradores do órgão é de que os Gideões teriam cometido “uma violação da Política de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI)”, e que por isso “eles não seriam mais autorizados” a distribuir bíblias nos hospitais.
A medida, na prática, constitui mais um exemplo de perseguição religiosa promovida através de ações sutis que são sustentadas sob alegações politicamente corretas que, no final das contas, em nome da “diversidade”, resulta em exclusão da comunidade cristã.